sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Convite (Carpe Diem)

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Vem, amanhã pode ser tarde,

Talvez não tenhas chance,

E o tempo lhe alcance

Sem que seja oportuno

Olhar nos olhos de quem lhe arde o peito

E enrubesce as maçãs de seu rosto,

E que cala o discurso mais ensaiado.

Vem, pois este “hoje” é o dia

De que ainda tens a garantia de colher

Os frutos do amor que alimenta seu ânimo;

E que à noite vela teu sono

Semeando nos teus sonhos

O desejo secreto de muitos “amanhãs”.

Vem, quando se ama o tempo pára,

O instante é o “sempre agora”

E o amanhã uma distante maldade.

Este é o convite que lhe faço:

- Hoje, revele teu coração,

Pois se amanhã já não formos

Seremos na eternidade.

Theo Fagundes

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